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Da fábrica ao escritório

Um espaço aberto, invadido por elementos industriais e cores sem abrir mão da linguagem rústica e contemporânea. É assim que nasce o primeiro escritório administrativo da Pinti, uma das gráficas online mais reconhecidas no mercado nos últimos anos. Entregue em outubro de 2018, a laje de 1.100 metros quadrados ocupa o andar de um prédio corporativo em Pinheiros, na zona Sul de São Paulo. 

Dinamismo e funcionalidade foram as palavras que balizaram a criação do projeto. Até a entrega da nova planta, a empresa – composta por uma equipe jovem e de gestão hierárquica bem horizontal – estava toda concentrada em uma fábrica na Vila Leopoldina, em São Paulo. “Quando desenhamos o projeto, pensamos em seguir um layout que conversasse com a identidade visual da marca. Nos debruçamos no dia a dia da empresa e no seu modo de operação para esboçar uma primeira ideia. E depois de muita conversa chegamos no resultado final”, conta Pierina Piemonte, da LPA. 

A forma dinâmica e inovadora de trabalho levou à criação de espaços abertos de trabalho individual e de colaboração, buscando sempre incentivar a troca de informações e a interação entre os colaboradores. Em contraposição, foram criados também espaços específicos para trabalhos focados como salas de reunião e phone booths. 

O CMYK – abreviação de cian (c), magenta (m), yellow (y) e preto (k) -, um sistema de cores utilizados para todos os tipos de impressão, foram o tons definidos para o projeto. “Primeiro tínhamos pensado em uma paleta mais branca, como uma folha de papel, mas eles queriam um ambiente mais vibrante, mais condizente com a cultura jovem da empresa”, explica Pierina. 

De tudo um pouco
A recepção é uma síntese do que é visto pelo restante da planta. Um mix de cores, materiais brutos, móveis contemporâneos, estruturas aparentes e elementos industriais dão as boas-vindas a quem chega. Os expositores das lojas físicas da Printi, feitos com cubos de grades de ferro pintadas de preto, repetem-se nas paredes da recepção e também nos forros por todo o espaço, assim como o painel colorido de fundo. 

A parede de blocos de concreto, por sua vez, é outro elemento que remete aos revestimentos brutos encontrados em outros pontos do projeto, como em uma das salas de reunião, cujas paredes foram acabadas com tijolinhos de barro vermelho.

O staff, todo aberto, e algumas salas de reunião e de trabalho individual partem de um partido mais sóbrio, ora apostando em materiais rústicos e contemporâneos, ora apresentando-se com cores neutras e mobiliário corporativo padrão. “São os espaços que exigem mais concentração, então reduzimos o uso de cores e de elementos”, conta a arquiteta.

Os revestimentos que remetem à estrutura de containers são, na verdade, feitos com telhas metálicas

Na área de descompressão e café, uma divisória retrátil oferece a oportunidade de criar um grande ambiente de apresentações para a equipe. Além disso, por todo o caminho, sofás e mesas para reuniões informais e de trabalho mais focado reafirmam a flexibilidade presente em toda a planta, um dos objetivos firmados no início de desenvolvimento do projeto, conta Pierina. 

Veja mais fotos do projeto em https://lpa.arq.br/projetos/corporativo/printi-gs.

Fotos: Sara de Santis

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