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Novos espaços para novas formas de trabalhar

“Na semana passada, meus colegas do Drucker Institute e eu nos mudamos de volta para o nosso escritório, que no começo do mês tinha sido redesenhado, de cima para baixo, por Herman Miller. (…) meu detalhe preferido é esse: não há paredes internas. Somos oito e nos sentamos juntos num espaço grande e ensolarado, sem qualquer obstáculo entre nós. (…) Há muito mais que simbolismo em jogo nisso. Sem paredes, minha equipe e eu nos comunicamos precisamente da forma como Peter Drucker defendia. Na verdade, estou convencido de que nossos quase 430 metros quadrados de espaço aberto são um grande impulso em nossos resultados.”

O trecho é do livro “O que Drucker faria agora? Soluções para os mais duros desafios, segundo o pai da administração moderna”, lançado em 2013 por Rick Wartzman, diretor executivo do Drucker Institute, e ilustra o quanto o espaço é percebido dentro das empresas como um grande impulsionador de resultados. 

Juntos, colaboradores e stakeholders podem chegar mais longe. A abertura dos layouts, que de tendência virou realidade, convida a todos a repensar os padrões tradicionais de gestão empresarial. Agora, a colaboração está no centro das ações de sucesso. Mas como colocar isso em prática, e como a arquitetura corporativa pode apoiar as mais novas estratégias de negócio?

Squads: autonomia e agilidade
Sem baias, divisórias, paredes e barreiras, romperam-se também grande parte das hierarquias, e novos modelos organizacionais começaram a responder com agilidade às novas demandas e desafios das empresas. 

Um bom exemplo é o modelo de organização de times utilizado pela Spotify, conhecido como squad. Na gigante Sueca de streaming de música, times autônomos de três a dez membros com skills complementares são responsáveis por desenvolver todos os aspectos de um produto. 

Arquitetura enxuta e flexível
Com times mais enxutos e ágeis, interagindo entre si e entre outros times também enxutos, os espaços de trabalho também vão precisar se readequar. Layouts e mobiliários mais flexíveis devem entrar em pauta, já que cada squad pode ter um jeito diferente de trabalhar e de organizar seu espaço de criação. 

Caso os squads tenham salas próprias de trabalho, uma reavaliação de todo o layout pode ser necessária. A metragem e quantidade de salas de reuniões provavelmente deverá ser revista, assim como os espaços compartilhados de trabalho. 

Com uma cultura alinhada, boas técnicas de gestão de times e layouts corporativos que correspondam às novas maneiras de interagir e trabalhar, organizações inteiras podem melhorar suas entregas – e impulsionar seus resultados!  

Foto: StockSnap/divulgação Pixabay

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